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Review: Headset OEX Extremor (HS-400) e Teclado OEX Force-X (TC-201) por Portal Soul Geek

Headset Extremor – HS-400

Apesar de sempre ter jogado vídeo games, um dos pontos que menos me preocupou foi o áudio. Se eu pudesse ouvir o que estava se passando, estava satisfeito. Jamais me passou pela cabeça gastar centenas de reais em um headset, o que até bem pouco tempo achava um completo absurdo.

Eis que me deparo com HS-400 da OEX – Orange Experience e, em um primeiro momento pensei: É, é outro nível. Mas vamos por partes…

Design e Apresentação: Como de se esperar de um produto premium, temos uma caixa bonita. A parte frontal possui uma, digamos, capa que fica colada com velcro e quando aberta permite que o headset seja contemplado sem a necessidade de abrir a caixa.

O conteúdo da caixa se resume ao Headset, um miniCD de instalação do driver e um pequeno manual de instruções. Vamos então ao headset. Aqui temos tudo que podemos pedir de um produto do tipo: Cabo trançado, earpad revestido com couro macio e bem acolchoado, headband auto regulável e luzes (faltou só luz no controle. Não que precise, mas ficaria mais bonito).

O headset pode ser encontrado nas cores preta e branca. As partes que variam de cor são as partes em plástico. As grades metálicas, o microfone e os revestimentos de couro juntamente com a esponja do earpad são sempre pretos e as luzes sempre laranjas, o que me faz naturalmente preferir a cor preta.

Usabilidade: O Extremor (codinome do HS-400) foi feito para ser utilizado em PCs, ou seja, nada de conectar em Xbox ou Wii. Até dá pra ligar no PlayStation 3, contudo só poderá ser utilizado para chat, aparentemente o som do jogo só passa para o headset se ele for da própria Sony.

O driver natural do Windows é suficiente para uma excelente experiência. Mas para quem não gosta de utilizar os drivers nativos já vai um aviso: o Driver do H-S400 ainda não é compatível com o Windows 10. A empresa já garantiu que em breve irão disponibilizar o driver para Windows 10. Por enquanto, vamos de driver nativo.

Apesar do excelente áudio, o que mais me impressionou no Extremor foi o conforto na utilização. Apesar de ser pesado (afinal, é um headset), possui um ajuste incrivelmente confortável com a earband. Os earpads revestidos de couro também fazem um excelente trabalho. De fato, depois de alguns minutos utilizando você até esquece que está de headset. Parabenizo a OEX por este resultado fantástico.

O microfone não é ajustável em relação à distância da boca, que em mim ficou em torno de 4 dedos juntos, algo em torno de 5 ou 6 centímetros. Mesmo assim a qualidade de captação é boa e ocorre até um isolamento acústico. Falei com outra pessoa enquanto jogava e a outra pessoa ouvia apenas a minha voz.

Áudio: Com 7.1 canais e um incrível reforço nos graves, este Headset como certeza vai agradar até os usuários mais exigentes. Jogar um FPS é mágico. Ouvir o som de um motor é incrível. O som começa a distorcer um pouco em uns 70% do volume, entretanto, mesmo com 100% do volume a distorção não chega a ser incômoda. Por outro lado, 70% é mais que 2 vezes o necessário para um som perfeitamente audível. Ou seja, quem gosta de ouvir música em altos volumes se satisfará com os “70%” sem distorção.

Falei anteriormente do conforto em usar o Headset, e reforço esse comentário com o conforto em ouvir com esse headset. Apesar do som ser alto, o volume necessário para incomodar os ouvidos é bem maior do que em um fone de ouvido intra-auricular, por exemplo. E eu, que nunca gostei muito de ouvir música em volumes altos, estou fazendo isso com uma frequência assustadora com o Extremor. O reforço nos graves é fantástico. Ouvir músicas com grande peso e uso de bumbo duplo é ótimo. New Awakening do Killswitch Engage fica simplesmente brutal.

Veredicto: Como mencionei anteriormente, minha opinião sobre headsets premium mudou completamente e hoje, após passar 2 semanas utilizando o HS-400, posso ver o motivo de pagar R$400,00 em um Headset. Com acabamento excelente, ótimo design e, principalmente ótimo áudio e alto conforto no uso, o Headset Extremor realmente faz valer seu preço, se tornando assim uma ótima dica de compra.

Teclado Force-X OEX – TC-201

Mas nem só de áudio vivem os gamers. Existem outros gadgets que podem melhorar nossas vidas. Um bom teclado é um deles. Estive na posse do TC-201 e agora compartilho minha experiência.

Design e Apresentação: Apesar de não ser tão pomposo quanto o HS-400, o TC-201 vem em uma caixa preta com laranja e, quando aberta, coberto por uma película protetora. Ao tirar da embalagem a primeira sensação é de segurança. Digo isso por que o teclado é bem pesado, o que faz passar uma sensação de boa construção e bons materiais.

Analisando o design em si, não chama atenção. Apenas um teclado comum. Entretanto, quando ligado no computador a coisa muda. A retro iluminação dá um ar novo para o teclado tornando ele realmente bonito em ambientes escuros. As luzes podem ficar em cor vermelha, azul ou roxa com 3 níveis de intensidade regulados no próprio teclado.

Usabilidade: Como vista na imagem acima, as teclas são bem altas. Isso se dá pelo sistema de teclas semi-mecânicas. Além da altura poder atrapalhar quem não está acostumado, o barulho das teclas pode chegar a incomodar (a menos que esteja com um Extremor na cabeça).

Olhando pelo lado positivo, temos um sistema anti-ghosting de 19 teclas e várias teclas de atalho. O sistema de retro iluminação é eficiente tanto no auxílio de manuseio do teclado no escuro quanto no próprio design da peça. O fato de termos teclas semi-mecânicas também é um lado positivo. Temos uma melhor resposta ao teclar e uma maior resistência que os teclados convencionais, fazendo o Force-X ser uma boa compra a longo prazo.

Veredicto: O Force-X é um bom teclado com funções interessantes, principalmente no que concerne à durabilidade da peça. Os detalhes negativos citados são facilmente contornados com o costume no uso. Eu, que passei apenas 3 semanas com ele, já nem percebo tanto a altura das teclas. Certamente uma boa compra pensando no uso em longo prazo.

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